YESHUA
Muitos vivem na escuridão temendo a luz. Entretanto, alguns acreditaram que deveria haver mais do que a experiência que conheciam e, começaram a buscar um caminho certo, mesmo sem saber o desfecho, para uma vivência melhor. Pode ser que a simplicidade seja o objetivo final.
A vida não é expressável em palavras! Cerca de dois mil anos atrás apareceu Alguém que pregou com metáforas do indizível, um modo de vida completamente diferente e não apenas um modo de pensar diferente, que a verdade é a condição para alcançar a simplicidade e a bem-aventurança. Que é excruciante ser justo num mundo injusto! O sistema o julgou, matou, mas Ele escapou da escuridão e voltou. Apesar disto, suas palavras com um conteúdo atemporal, foram mal compreendidas e transformaram sua vida numa religião. Mas seu legado nos propiciou a fé, na interpretação figurativa de suas palavras e o entendimento literal de sua vida!
Na sombra que cega, muitos vivem a temer,
A luz que os convida, sem ousar acolher.
Mas há os que sentem, no peito a inquietar,
Que a vida é mais vasta, que há mais por buscar.
Sem saber o destino, mas fiéis ao chamado,
Caminham na espera de um mundo iluminado.
Pois quem sabe a meta, tão simples, tão bela,
Seja a simplicidade, a pura novela.
A vida, mistério, não cabe em palavras,
É feita de sonhos, de luzes, de lavras.
Há dois mil anos, surgiu um Rabi,
Que falou do indizível, do eterno, do infinito ali.
Com parábolas sábias, metáforas de amor,
Pregou um novo viver, um diferente valor.
Não só um pensamento, mas um jeito de ser,
A verdade como chave para o bem-aparecer.
Mas ser justo no mundo da injustiça e dor,
É cruciante ofício, é luta, é fervor.
O sistema o julgou, tentou apagar,
Mas Ele venceu a morte, soube ressurgir do mar.
Escapou da escuridão, voltou a brilhar,
Deixou um legado que não pode cessar.
Suas palavras, atemporais, ainda ecoam no ar,
Mas muitas mentes fechadas não souberam decifrar.
Transformaram sua vida em dogmas, em rito,
Fizeram da fé um mero artifício.
Mas o que Ele deixou, além da religião,
Foi a fé que liberta, a pura intuição.
Yeshua, o Cristo, a luz a guiar,
Mostrou que a simplicidade é o caminho a trilhar.
Que a bem-aventurança não está no poder,
Mas no amor que se doa, no saber acolher.
Que sua vida, exemplo, nos inspire a amar,
E suas palavras, figuras, nos façam sonhar.
Pois o reino que Ele trouxe não é lá, nem aqui,
Está dentro de nós, no amor que se diz assim.