VIRTUDES DA CHEIA DE GRAÇA

A Vontade Divina, em seu Plano,

Quis que a Pureza o corpo plasmasse.

Daquela que um dia – sem engano,

Puro Abrigo de tal corpo humano

Onde o Verbo Eterno se encarnasse.

Coube à Providência servir o modelo

Em cujo molde se pudesse aninhar.

Para que a Mãe Divina, com todo desvelo

Acolhesse em seus braços – com tal zelo

E, mais ainda, com sublime e insigne olhar!

A Sabedoria, da glória emanação pura,

Envia a Prudência que se põe a trabalhar:

Da Mãe dos viventes, a razão não descura!

Para que, inteligente, de Deus à procura

Nos fatos da vida o pudesse encontrar.

Ah, de Deus paixão, grande esplendor!

Com a plenitude da Caridade

Cumulas do jardim aquela Flor

Um novo Paraíso, ó Criador!

Livre de qualquer iniquidade.

O Artífice da Vida o queria

E seus olhos têm a luz da Inocência

A casa que Ele logo habitaria

Teria uma janela luzidia

De onde nos veria a Transcendência!

Ó Profunda Eterna Verdade,

De vossa glória nos dás cobiça!

Crias entre nós e vós Unidade,

Falando-nos com Afabilidade

Nos lábios que cantam vossa Justiça!

Queremos da Mãe ser imitadores

Filhos e filhas sempre caminhando...

Do que o Filho diz, realizadores,

Vencendo do mundo os dissabores

Paz e Bem – o Reino anunciando!

Ave, Graça Divina, a nós concedeis!

Unido a vós continua o Senhor.

Mulher! Bendita sois e sempre o sereis

Vosso Filho bendito nos ofereceis

Jesus, nosso Mestre e Salvador!

De Deus Santa Mãe, a vós bradamos...

Filhos pecadores por nós rogai!

Com toda confiança vos imploramos

No dia a dia em vós confiamos.

Ao Amém do Céu a todos levai!

Alverne Fraga
Enviado por Alverne Fraga em 20/11/2024
Código do texto: T8200954
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.