Os efeitos noéticos em Adão

Sem as visões eternas, inclinou os olhos naquela noite alucinantemente infernal.

Ali, poderia estar imerso apenas sobre uma única voz em sonora depressão consequente. O silêncio vazio permanecia pavorosamente dominante a cada desconsolação. Ardiam vozes de um estranho decaimento sobre a criatura amada do paraíso.

Acompanhado, eram dois solitários à angustiar-se constantemente entre crises. Diante da perda de perfeição e capacidade cognitiva, tudo a volta não fazia sentido. Experimentavam pela primeira vez o "autodomínio" da livre agência em determinar-se. Existia a sensação de ser no eu, porém, deslocado sem sabedoria e autoridade.

A beleza natural não mais observável, abandonava para além da queda, o que se desconstruiria pós espiritualidade. E em estados de perdição as malícias da mente se alterava nessa nova natureza readaptável. A QS (Quociente Sobrenatural) estava duramente sob as ranhuras da alma doente. No espírito inferior a inteligência sucederia uma habilidade de tentar sabotar no inconsciente a voluntariedade decisiva.

Cegamente a mentir, a corrupção tornou no hábito diário, companhias da morte. E no lugar da adoração, a iniquidade passou a reinar de criatura a criatura até o mundo atual. Seus efeitos noéticos que deturpada na criatura, teologicamente, negado por ausente centelha divina. Pelos votos da fé, sobrevivem, os descendentes desse episódio crítico; rompendo ou, ainda, aprisionados psiquicamente a estruturas, laços, amarras.

Paulo Bezerra (Galícia) Espanha
Enviado por Paulo Bezerra (Galícia) Espanha em 31/10/2024
Reeditado em 31/10/2024
Código do texto: T8186007
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