Depois do pranto
Esta Tua tranquilidade enfim me aliviou
O pobre e infeliz humano que era
Dobrou afinal o orgulho e o egoísmo
Os joelhos finalmente o chão alcançaram
No silêncio da noite fez-se o pranto
O coração ingrato e arredio chorou
Implorou ao Senhor uma vida próspera
Gratificante, feliz, sem muito heroísmo
Da alma sombria, luzes brotaram
Uma vida de fel encheu-se de encanto
Sim, da luta o coração se aliviou
De uma amargura sem sentido, que era
Nenhum sinal mais há daquele egoísmo
Graça e bem aventurança alcançaram
A infeliz alma, depois do pranto