Depois do pranto

Esta Tua tranquilidade enfim me aliviou

O pobre e infeliz humano que era

Dobrou afinal o orgulho e o egoísmo

Os joelhos finalmente o chão alcançaram

No silêncio da noite fez-se o pranto

 

O coração ingrato e arredio chorou

Implorou ao Senhor uma vida próspera

Gratificante, feliz, sem muito heroísmo

Da alma sombria, luzes brotaram

Uma vida de fel encheu-se de encanto

 

Sim, da luta o coração se aliviou

De uma amargura sem sentido, que era

Nenhum sinal mais há daquele egoísmo

Graça e bem aventurança alcançaram

A infeliz alma, depois do pranto

 

Josemar Fonseca
Enviado por Josemar Fonseca em 11/10/2024
Código do texto: T8171136
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