A Palavra!

Quando escrevo Silêncio,

o mato sem suplício.

Quando escrevo Futuro,

o mato nascituro.

Quando escrevo Presente,

abato novamente.

Quando escrevo Agora,

assassino esta hora.

A Palavra assassina,

aniquila o Pecado,

resgata minha sina,

e acessa-me o sagrado.

Fira-me a tua oração

(refiro-me ao coração).