“VIA DOLOROSA”.

Era o dia de sexta...

Na pomposa Jerusalém,

Ali o mal mostrou-se além,

Na ânsia de triunfar!

Injurias e complô,

Condenaram um inocente,

Um Deus amável felizmente,

Quiseram o aniquilar!

Tantos inimigos...

O cercaram nesse dia,

Grandes turbas em euforias,

O julgaram sem razão!

Que condoído...

Por açoites insensatos,

Dilacerado pelos maltratos,

A ferir-lhes o coração!

Após julgado...

Nas tramas do inimigo,

Tão só, apena carregou consigo,

A culpa do mundo inteiro!

Pobre ovelha...

Perante seus opressores,

Sorveu sozinhos nossas dores,

Nosso amigo verdadeiro!

Seus pés feridos...

Nos pedregulhos jogados,

Com carnes e o peito rasgados,

Pelas culpas que foi minha!

Seu triste olhar...

Nesse martírio sangrento,

Dava-lhe entender o momento,

Por ter sorte tão mesquinha!

Exausto e triste...

Pelo peso de um madeiro,

Quis suportar esse peso inteiro,

Em esforço sub-humano!

A passos lentos...

Pelos açoites fustigado,

Vertendo um sangue imaculado,

O Deus que se fez humano!

Pôde entender...

Na sua grande agonia,

Viu que ninguém naquele dia,

Lhes amenizaria essa dor!

Os seus amigos...

Até mesmo os achegados,

Ocultaram-se amedrontados,

De sofrer com seu Senhor!

Cbpoesias.

26/07/2023.

CBPOESIAS
Enviado por CBPOESIAS em 26/07/2023
Reeditado em 26/07/2023
Código do texto: T7846221
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