As Quatro Estações
Reina o Equilíbrio.
As árvores nem cheias demais,
Nem vazias demais.
Mas nós estávamos cheios de “mas”.
Demos ouvido as línguas más,
Caímos no Ludíbrio…
Agora tudo é Frio,
Vento é faca fatia minha face.
Nada na terra cresce.
Até a semente Mente, sem nada de inocente.
Não tenho nenhuma salvação em mente.
Era cheio, agora é vazio…
Porém surge uma nova Esperança!
A tão esperada primavera,
A Primeira desta Terra Velha.
Acendam as velas,
Abram as cortinas e janelas!
Meu peito urge para dançar essa Dança!
E então o início do fim…
O Verão que ansiávamos tanto.
O momento que não haverá mais pranto,
Só regozijo e Gáudio, regalo e Euforia.
Quando se torna carne a Poesia!
O Poema feito de Carmesim…