E o Verbo...
O corpo apodrece, mas sagrado
É nele o que mantém a unidade
No centro, flexiona a gravidade,
Assim, o vento e o pó são conjugados
Mas nele há também a santidade,
Qual asa arrancada em ser alado
E sente ainda o dorso ouriçado
Se lembra os plenos voos da verdade
Sujeito, foi soberbo em seu declínio
Gramática do fim, autofascínio
Pois quis ser ele o centro da oração
Porém, o que há no verbo é que é domínio
E toda oração é um patrocínio
Daquilo que é o ânimo das mãos