FRAÇÕES DE TUDO...
FRAÇÕES DE TUDO
Em pequenas porções a vida flui...
Numa comunhão de posses a cada
Um o que lhe é devido e suficiente!
Ao indigente a ajuda e a caridade...
Ao abastado o que lhe pertence...
Ao indolente a fração de tudo!
O ter é inimigo do ser! Sou o que tenho?
Ou o que sou?... Uma vida fracionada
Retrata que o tudo é o nada...
Viver fracionado é comungar no compartilhar
O tudo, ainda que seja o pouco! Tudo o que
Tenho foi providências do Criador! E por amor!
Vetor de caridade é saber fracionar o pão...
Dividir um cobertor, abrir mão das posses,
Doses em cada ação complacente com a pobreza!
A vida é por excelência uma “fração de tudo”!
Contudo, na caridade, a mão direita não vê a esquerda...
A fração deve ser escondida na silêncio e na discrição.
Não somos os donos do “tudo”, mas, administradores
Dos bens, que nos foram dados como presentes de Deus!
São, antes de “tudo” dons dos quais alcançamos pela graça!
Que “TUDO” possa ser fracionado em valia dos mais carentes!
Riquezas sob o condão da avareza e do orgulho são fraquezas
Que fragilizam a fortaleza, o caráter e a honra dos descrentes!
“Frações de tudo” são sinônimos, que devem abraçar os justos...
Deve ser a cartilha de alegria em dividir e compartilhar o “tudo”
Com quem não tem “nada”! É riqueza divina na jornada!
Do “tudo” que temos ao menos os farelos, que caem da mesa
Matam a fome dos famintos e sedentos... Por momentos!
Mas no discernimento, o nosso “TUDO” deve ser fracionado!
A divisão é comunhão... É o partir o pão... Cobrir o desnudo...
Agasalhar o relento ao frio... Matar a sede do sedento...
Oferecer seus talentos na mais valia ao necessitado e miserento!
Jose Alfredo