LAVA-PÉS

dá-se para se lavar

a fé, o lenho, a sujeição

as mãos, a alma, o olhar

areie o cunho, o coração

permita-se lavar

a selvageria

a falta de amar

asseie-se com poesia

banhe-se na verdade

raspe a hipocrisia

então, sentirá

alegria

companhia

sabedoria...

varre-se de bem

sem revés

o Divino é além

é através

permita-se lavar

a boca, o mal viés

empunhe sua cruz

e no seu convés...

o caminho, a verdade... Jesus!

permita-se no lava pés!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

14, abril, 2022, 17’11” – Araguari, MG

paráfrase Frei José Ariovaldo

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 13/04/2022
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