O SOLO FERTIL DA ALMA

Improdutivas pela indiferença

Ficam as sementes ao desprezo relegadas,

O campo apropriado é somente aparência

Morre a esperança precocemente abandonada.

Entre pedras e cascalhos anseiam pela vida,

Não criam raízes, pois negam-lhes a mão

Infrutíferas, secam ao sol, pois a essência traduzida

Quedou-se ante o obstáculo da incompreensão.

Espalhadas às farpas e espinhais

As intempéries são barreiras desanimadoras

Que agem como alertas aos excessivos apegos materiais

Subtraindo-lhes as funções sabiamente esclarecedoras.

Acolhidas ao abraço da terra boa,

Cumprem suas funções ante o interesse do semeador:

Espalharem-se em bênçãos para a produção que se amontoa

Dos frutos generosos e agradáveis ao Senhor!

Que contemplando a fertilidade dos campos infindos

Pela transformação interior dos filhos Seus

Regozija-se de novos semeadores surgindo

Na seara do Cristo para o grande Celeiro de Deus!!

Néo Costa
Enviado por Néo Costa em 15/03/2022
Código do texto: T7473560
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