O SOLO FERTIL DA ALMA
Improdutivas pela indiferença
Ficam as sementes ao desprezo relegadas,
O campo apropriado é somente aparência
Morre a esperança precocemente abandonada.
Entre pedras e cascalhos anseiam pela vida,
Não criam raízes, pois negam-lhes a mão
Infrutíferas, secam ao sol, pois a essência traduzida
Quedou-se ante o obstáculo da incompreensão.
Espalhadas às farpas e espinhais
As intempéries são barreiras desanimadoras
Que agem como alertas aos excessivos apegos materiais
Subtraindo-lhes as funções sabiamente esclarecedoras.
Acolhidas ao abraço da terra boa,
Cumprem suas funções ante o interesse do semeador:
Espalharem-se em bênçãos para a produção que se amontoa
Dos frutos generosos e agradáveis ao Senhor!
Que contemplando a fertilidade dos campos infindos
Pela transformação interior dos filhos Seus
Regozija-se de novos semeadores surgindo
Na seara do Cristo para o grande Celeiro de Deus!!