Ponderações acerca do óbito.

Fria como a madrugada invernal,

Tece sua lã, enrola sua pluma,

Vorazes são seus vestidos rubros,

Em sua mortalha fúnebre; caçoa.

Divulga seus feitos macabros,

Anula a existência em seu metabolismo,

Trama e causa tremor,

Quem poderá suportar seu ardil sagaz?

Com sua foice extirpa o ciclo,

Destrata o doente, fulmina o paciente,

Não tolera boas notícias, se impõe na imundícia,

Prefere a separação, mísero luto é bobagem.

Seus dentes estão destrutivamente rotos,

Sua língua gélida concebe calafrios,

Se orgulha de seu pujante nome,

Óh suprema Morte, quem poderá abater-te?

Conheço um homem que pode domá-la,

Assumir suas rédeas e guiar sua prepotência,

No patíbulo de horror eu enxergo, o mártir,

Apunhalado pelo duro golpe de meu pecar...

Jesus, o Cristo. Filho do Deus vivo,

Para aniquilar a morte, morreu de forma honrosa,

Ouviu-se um brado. Alguém grita: Onde está ela?

Onde foi parar seu aguilhão, onde está tua vitória?

A morte morreu, para sempre se foi.

O Messias vive, em breve retornará,

Quem vive e crê em Jesus, não morrerá eternamente,

E ainda que morra, crendo Nele viverá.

Um discípulo
Enviado por Um discípulo em 14/03/2022
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