JESUS E AS MULHERES

Quando Jesus foi instigado a apedrejar uma prostituta, ele contrariou os moralistas religiosos, protegeu-a e a acolheu com amor.

Quando da aljava de seus antepassados viu disponível o preconceito e o desprezo a uma mulher samaritana, ele ofereceu a água do perdão, da unificação dos povos. Para que não houvesse mais entre eles distinção, ódio e rancor.

Ao ser tocado por uma mulher com fluxo de sangue. Símbolo também de impureza pela sociedade judaica, não a repudiou, proporcionou a ela cura e libertação.

Ao estar com as irmãs de Lázaro, não deu a elas o que lhe sobejava, mas disponibilizou a elas a melhor parte.

A viúva que chorava a perda do seu único filho, não apenas recebeu de Jesus conforto ao ouvir: "Não chores", mas pôde contemplar novamente no semblante do seu filho a essência da vida.

Após sua ressurreição, Jesus foi providencial e solidário ao aparecer a uma mulher que chorava a morte de seu Senhor, indagando-a: "Porque choras"?

Nem mesmo o martírio foi capaz de fazê-lo esquecer o cuidado que dispensava a sua mãezinha, por isso confiou ao discípulo amado, João para que cuidasse dela.

Fosse a mulher mais próxima ou anônima, ele não usou da indiferença, do jugo desigual, da intolerância. Demonstrou para com elas respeito, atenção e cumplicidade.

Aos não cristãos, permito-lhes terem outras referências. Quanto a nós. Os exemplos deixado por Jesus nos exorta a respeita-las e repudiar qualquer ato fragoso que viole o ser mulher.