Amanhã
As batalhas.
Os gritos dos que voltaram de jardins desconhecidos.
Em seus lábios.
Sussurros antes não percebidos.
Canções sobre uma guerra.
Onde a esperança.
O mais doce presente.
Para tantos se encontrou ausente.
As cartas enviadas.
Lidas.
Mas não percebidas.
Tão pouco, compreendidas.
Encontraram o seu fim no fogo.
No olhar.
No lábio impiedoso.
Que trazem morte.
Mesmo ao coração do mais generoso.
Mas a calmaria virá.
E mapas não podem dizer.
As estrelas não irão guiar.
Quando toda a tempestade passar.
E a primeira luz na manhã brilhar.
Este mundo.
Os seus ensinos.
Cada segundo que passar.
Levarão os feridos pelo eterno caminho.
Renovando o fôlego dos caídos.
Em direção a Ele.