Desfavorecida
Rude ovelha manchada,
Eis que eu te resgatei.
À morte, condenada,
Em amor a ti comprei.
Mas tuas manchas amaste.
Na imundícia buscas alimento.
Em tua lã confiaste,
Caindo no justo sofrimento.
Tua tenda corrompendo.
Teu leito, já está contaminado.
Com excremento os enchendo,
Teu filho, pra morte, foi gerado.
Portanto eu a cercarei,
Para não mais se desviar.
Ao teu coração falarei,
Para a vida te entregar.
Será a mancha vermelha
Tirada pelo Redentor.
Te chamarei “minha ovelha”
Tu dirás “és o meu pastor”.