O Vau do Jaboque.

O Vau do Jaboque.

O Vau do Jaboque estava sombrio,
A Escuridâo enche o vale de terror,
E Jacó clama à Deus intensamente,
Ó Pai perdoa esse pobre pecador.

Jacó derrama ante Deus seu coração,
Relata ali os seus próprios pecados,
Não aponta para os erros do seu irmão,
Se humilha aos pés de Deus alcandorado!

De repente, todo o vale fica iluminado,
Um clarão de esmeraldas, âmbar e safiras,
Era a shekinah de Deus ali manifestada,
E um vapor que borrifava gotas divinas!

E no meio desse esplendor um anjo forte,
Que com Jacó grande luta veio gravar,
Jacó luta com intrepidez de um guerreiro,
O anjo o derruba e ele torna a se levantar!

Dizia o anjo, Deixa- me ir, a Aurora já desponta,
Veja, a Escuridâo já se arrasta pelo Céu,
Fere-lhe o anjo na sua coxa direita, Jacó
Segura o anjo e pede para o abençoar!

E essa cena se repete muitas vezes
Deus chamava o anjo desde os Céus
Pois lutaste com Deus como guerreiro,
Eu mudarei teu nome para Israel!

E assim Jacó esqueceu o seu passado.
Seguiu em frente apaziguou o seu irmão.
Deixou o medo, o engano, o pecado,
Se tornou no mundo inteiro grande naçâo!