UM AMIGO QUASE INVISÍVEL

...Num certo tempo...fiz rastros em demasia,

Por caminhos diversos

Procurando em lugares incertos

Uma chama pra vida

...Um alento humano! ...Nem que fosse numa rústica poesia...

Não encontrando...Refiz...Reinventei trajetórias

Abracei espinhentas e amargas tentativas

E, nos braços da persistência

[desabei num vazio sem trégua...

Mas, não tardou tanto...Para soar uma voz

Que se consternou...Com o meu sussurro...

...meus larídeos de homem quase vencido!

E nesse encontro

Nasceu um diálogo franco

[com um rosto que não via

Mas que me encheu de ânimo

...E, puxando-me pelo braço

Pôs-me de pé!...E disse-me numa voz camarada:

__Não dista nunca! Vá em frente!

Que a chama da vida...Nunca deve se esvair!

Não tardiamente...Meus olhos ficaram acesos

[outra vez...bebendo na fonte da vida!

Resgatados por uma força Divina

Um jeito Superior de ser amigo.