Primeira pedra
Pela manhã, bem cedo,
O mestre já estava ensinando aquela gente.
Falava sobre seu reino,
Trazia uma mensagem cativante e eloquente.
Quem o ouvia, sabia
Que ele não era como os demais;
Suas palavras traziam
Sabedoria, esperança e paz.
Eu estava sedento,
Ouvindo sobre o reino de Deus;
Quando vi chegando
Os escribas e também os fariseus.
Trouxeram consigo
Uma moça apanhada adulterando.
No meio a puseram,
E ao mestre, sem demora, foram falando.
Ela foi pega em adultério,
A lei nos manda apedrejar.
Agora tu, o que nos diz?
Queremos ouvir o teu julgar.
Junto com os outros,
A minha pedra já estava em mãos.
Só esperava o consentimento,
Mas, o mestre, em silencio, escrevia no chão.
Sem ter resposta,
Insistiram, perguntando outra vez.
Ele levantou-se
Tranquilo, só uma afirmação fez.
Quem não tiver pecado,
Que atire a primeira pedra.
Quem não tiver pecado,
Que atire a primeira pedra.
Novamente se abaixou,
Voltou a escrever no chão.
Seu olhar não se desviou,
E eu olhei para minhas mãos.
Quanta vergonha eu senti,
Quando ouvi essas palavras.
Quem foi o primeiro eu não vi,
Mas, uma a uma as pedras eram largadas.
Todos saíram envergonhados,
Nenhum acusador ficou.
Só o mestre e a mulher ficaram,
Ele também, não a condenou.
Temos o costume de acusar,
E nós mesmos já condenamos.
Não olhamos para os nossos erros,
Mas os dos outros escancaramos.
Todos ali estavam prontos,
Para aquela mulher apedrejar.
E o mestre, que desafiou os outros,
Era o único apto para a pedra atirar.
E outra vez ele nos ensinou,
Como funciona o amar;
Mesmo que, ainda tenhamos razão,
A melhor escolha é perdoar.
"E, como insistissem,
perguntando-lhe,
endireitou-se, e
disse-lhes: Aquele que
de entre vós está sem
pecado seja o primeiro
que atire pedra contra ela."
(João 8:7)
perguntando-lhe,
endireitou-se, e
disse-lhes: Aquele que
de entre vós está sem
pecado seja o primeiro
que atire pedra contra ela."
(João 8:7)
Pela manhã, bem cedo,
O mestre já estava ensinando aquela gente.
Falava sobre seu reino,
Trazia uma mensagem cativante e eloquente.
Quem o ouvia, sabia
Que ele não era como os demais;
Suas palavras traziam
Sabedoria, esperança e paz.
Eu estava sedento,
Ouvindo sobre o reino de Deus;
Quando vi chegando
Os escribas e também os fariseus.
Trouxeram consigo
Uma moça apanhada adulterando.
No meio a puseram,
E ao mestre, sem demora, foram falando.
Ela foi pega em adultério,
A lei nos manda apedrejar.
Agora tu, o que nos diz?
Queremos ouvir o teu julgar.
Junto com os outros,
A minha pedra já estava em mãos.
Só esperava o consentimento,
Mas, o mestre, em silencio, escrevia no chão.
Sem ter resposta,
Insistiram, perguntando outra vez.
Ele levantou-se
Tranquilo, só uma afirmação fez.
Quem não tiver pecado,
Que atire a primeira pedra.
Quem não tiver pecado,
Que atire a primeira pedra.
Novamente se abaixou,
Voltou a escrever no chão.
Seu olhar não se desviou,
E eu olhei para minhas mãos.
Quanta vergonha eu senti,
Quando ouvi essas palavras.
Quem foi o primeiro eu não vi,
Mas, uma a uma as pedras eram largadas.
Todos saíram envergonhados,
Nenhum acusador ficou.
Só o mestre e a mulher ficaram,
Ele também, não a condenou.
Temos o costume de acusar,
E nós mesmos já condenamos.
Não olhamos para os nossos erros,
Mas os dos outros escancaramos.
Todos ali estavam prontos,
Para aquela mulher apedrejar.
E o mestre, que desafiou os outros,
Era o único apto para a pedra atirar.
E outra vez ele nos ensinou,
Como funciona o amar;
Mesmo que, ainda tenhamos razão,
A melhor escolha é perdoar.