O resgate diário de Deus
Empurra-me o destino ao abismo da morte.
Buscam meus pés qualquer suporte,
Alguma base que me sirva de aporte
E que suavemente amorteça minha sorte.
Durante a queda, meus braços insistentemente
Tentam agarrar-se a algum galho (em vão!),
Na esperança de que se possa, de repente,
Cessar minha queda e eu manter-me são.
Eis que, de súbito, olho pra cima e vejo luz.
Lá, a me observar está o Senhor Jesus,
Que a mim suas confortativas mãos conduz
E ao topo da minha vida de novo me induz.