Um autovigiar-se, um orar para o amor praticar.
Vigiai e orai, para que não entreis em tentação;
Pois o espírito está pronto, mas a carne é fraca.
Ordem dada pelo mestre Jesus nas vias, da cruz.
Este vigiai, deveria estar ligado ao nosso coração.
Mas a hamartia que tudo corrompe em hamartema;
Fez da auto-observação um julgar, um vigiar a outrem.
Tornando-nos juízes e verdugos das almas alheias.
Transformando a graça amorosa, num frio anátema.
O nosso Mestre e Senhor em sua viva e rica ensinação.
Jamais nos ensinou a julgar, a punir ou destruir almas.
Ele pregou o amor, a misericórdia e o socorro ao que erra.
E em graciosidade ter empatia com a dor alheia; real ação.
É tempo de nos vigiarmos; é tempo de auto-observação.
Pois o espírito está pronto, para do viver receber a vida;
Mas se o ego, com suas ambições e desejos for maior!
O vivo conhecimento do amor findará na tétrica inação.
A beleza de quem se autovigia, está na vida que recria.
Pois quem se autovigia, se autoconhece e conhece a Deus.
Entende e ama si mesmo, aprendendo a amar a outrem.
Pois Deus é amor, e o amor faz tudo com graça e primazia.
(Molivars).