A morte dos males

Um dia desses Cristo se deu para nos livrar do pecado. Todo mal nos rondava. Toda malícia nos penetrava. E um caminho de espinhos e de cruz Jesus caminhou.

Cada chicotada, cada cusparada na cara, cada queda com o peso da madeira ele levava toda a culpa da humanidade. Cada um de nós se libertou.

Seu gesto de entrega. Seu calvário de sofrimento após mais de dois mil anos, segue esquecido pelo povo. O mal ainda nos ronda. A maldade nos cerca.

Seus amigos o abandonaram. Sua mãe continuou seguindo seus passos. Uns apóstolos o negaram. Outros o aclamaram. Uns até zombaram.

De um lado o ladrão soberbo, de outro o ladrão arrependido. Em frente os algozes e uma multidão de testemunha. Ninguém imaginava.

No meio de tudo, o céu estremeceu. Todos ficaram confusos. Quem ria se assustou. Quem falava se calou. E o mundo testemunhou a morte de Deus.

Deus não está sozinho. Ele nos libertou de nós mesmos. De nossos vícios, de nossas infidelidades. De nossa ignorância. De nossa indiferença.

Deus em forma de homem parecia morto, mas alguns dias depois o povo receberia uma resposta. Receberia uma indicação.

Carlos Emanuel
Enviado por Carlos Emanuel em 02/04/2021
Reeditado em 02/04/2021
Código do texto: T7221945
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2021. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.