Atraente Amor

Quando tiver que temer.

Que seja devido a fúria de um gentil.

Me arrastando ao cerne de toda a existência.

Quando tiver que chorar.

Que não seja pelo sol que desapareceu em plena luz do dia.

Mas devido ao zelo constrangedor daquele que está em todo lugar.

E assim que o fim chegar.

Aquilo que ficar não seja apenas a saudade.

Meras lagrimas pelos presentes que não dei.

Canções que não louvei.

Ou os sorrisos que não troquei.

Mas que sejam versos sobre o amor.

Para alimentar um coração contorcido em dor.

O tempo não se cansa.

O relógio não retrocede ao início das estações.

Para que se mude as difíceis decisões.

Mas pela manhã temos o dia outra vez.

E mesmo que num grande labirinto o caminho se tornou.

Aquele quem procura encontrará.

Pois com amor eterno me amou.

E com preço de benignidade fui atraído.

De volta, novamente.

Mesmo que moído e ferido.

Flávio Crisler
Enviado por Flávio Crisler em 25/11/2020
Código do texto: T7120680
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