Atraente Amor
Quando tiver que temer.
Que seja devido a fúria de um gentil.
Me arrastando ao cerne de toda a existência.
Quando tiver que chorar.
Que não seja pelo sol que desapareceu em plena luz do dia.
Mas devido ao zelo constrangedor daquele que está em todo lugar.
E assim que o fim chegar.
Aquilo que ficar não seja apenas a saudade.
Meras lagrimas pelos presentes que não dei.
Canções que não louvei.
Ou os sorrisos que não troquei.
Mas que sejam versos sobre o amor.
Para alimentar um coração contorcido em dor.
O tempo não se cansa.
O relógio não retrocede ao início das estações.
Para que se mude as difíceis decisões.
Mas pela manhã temos o dia outra vez.
E mesmo que num grande labirinto o caminho se tornou.
Aquele quem procura encontrará.
Pois com amor eterno me amou.
E com preço de benignidade fui atraído.
De volta, novamente.
Mesmo que moído e ferido.