Maranathá!
A Noite traduz nosso vão silêncio.
Línguas às vezes só vibram vazios
Não querem se queimar, tíbios pavios.
Dentro o sino dobrou, ficou o som pênsil.
Mas densa é de sentido toda a boca
E mesmo o que não diz não a faz oca.
Clama, pois insuflado foste já e
Com teu Sopro vital mais se falará.
Usa o que foi a ti bem confiado,
Os que não amam vão, vomitarão
Rios para matá-lo sufocado
Clamemos! língua e lábios passarão...
Meu Deus, meu Deus... Tu foste abandonado,
Se mais tardas, as pedras gritarão