Consolação
Consolação
Cântico dos Cânticos
Cap. 2 , 8-14
Em tuas mãos entrego o meu Espírito,
Eis o brado do guerreiro,
Livre do corpo que o aprisionava,
Desfere golpes de seu poder sobre a morte,
Indomável, reveste-se de sua glória,
Senta-se à direita de seu Deus e Senhor.
E envia aos irmãos o Espírito consolador.
Agrega os seus e os liberta da morte,
O que temeriam se já estão em mim?
O desfecho de sua morte gerou a ressurreição,
O que aparentava ser uma derrota
Fez-se vitória para todas as nações.
Frutos do Espírito desdobram-se sobre a multidão,
Entoam louvores e cantam ao Senhor,
Que dá a vida eterna, aos que O recebem com amor.
A presença de Deus entre os homens se fez,
A história O recebeu, e seus passos fizeram a terra tremer.
Ele avança para vencer,
Junto à igreja que ao mal sempre há de resistir.
Ele ouve a voz de sua amada,
E olha bem em teus olhos,
Que desfalece de amor,
Pronta para ser consolada.
Eis que vem,
Sob o brado de dor,
A força daquEle que é nosso Deus e Senhor.