Almas santas (2)
Devo-lhes tanto, minhas almas santas,
mais tanto, tanto, que pagar não sei;
não merecendo-as, agradecerei,
pela pureza dessas benções, tantas.
Devo-lhes tudo, e já me deram quantas
vitórias, glórias, que jamais pensei
em tê-las, glórias que já desgostei,
para viver no amor que só tu plantas.
Sem nada ter, não sendo importante,
fiquei atento, o muito, o bastante,
para solver os seus ensinamentos.
Por isso espero, com as mãos cruzadas,
que estejam comigo nas caminhadas,
sanando as dores e os contratempos.