DEO GRATIAS!
DEO GRATIAS!
Mora em meu peito, uma infinda saudade
Daquele tempo em que eu era criança,
Em que vivia cheia de esperança
E olhar pra frente, foi minha verdade.
Pensar futuro, sempre uma incógnita
Que dependia um pouco mais de mim.
Plantar semente em uma terra inóspita,
Ver prosperar, com grande esforço, assim...
Passado o longo tempo, já colhi
O que almejei no decorrer dos anos
Junto à família que, feliz, construí,
A paz, o amor filial, o calor humano.
Só tenho mais, enfim, que agradecer
Ao Grande Pai do Céu, tanta bondade
Que me deu força, fé e me fez crer
Na força da Esperança e Caridade!
*
Maria de Jesus Araújo Carvalho
Fortaleza, 02/08/2020