O último Brado
O último brado.
Cântico dos Cânticos,
Cap. 2,15-17 e 3,1-3
Vossos santos caminham pela Terra,
O agir deles espelham o reino que semeaste Senhor,
A passos largos percorrem as distantes terras,
Ouço deles as vozes que esbravejam contra o mal.
Em mãos com os pergaminhos percorrem as estradas e montes,
Em pontos de luz descansam seus corações sedentos,
Emana pela Terra a sua sabedoria,
Que se desenrola levando aos povos a salvação.
Jovens , velhos e crianças,
Sãos , doentes, são flores que nascem,
Frutos da vossa igreja em busca de consolação.
No seio da igreja o Filho amado,
Aquele que veio em nome do Senhor.
Teu povo assimila as lembranças de seus passos,
O som de sua mansa voz e do último brado na cruz.
Relembram a liberdade de seu agir,
Suas palavras de consolo e esperança,
Misericórdia e perdão.
Tudo que deixaste fortalece tua igreja,
Os santos de todas as gerações.
Quando distantes nos observas,
Levantas arautos, vozes, multidões.
Repreendes àqueles que vigiam,
Esquecendo se da importância de sua missão.
Mas tu o chamas,
Por entre frestas, estendendo as mãos no abismo,
Elevando ao Pai suas mãos.
Enriqueces o saber que dá vida,
Para fazeres reviver o amor.
Preparas tua noiva para o encontro,
E ela conhecerá plenamente como tu és,
Eis que vem a eternidade,
Novo céu e nova Terra,
À todos que a Ti foram fieis.