Crescendo em teus braços
Crescendo em teus braços.
Cântico dos Cânticos
Cap 4, 1-5
Quão formosa és,
Teus olhos estão sempre atentos em mim,
Cresço em teus braços,
Mas ao mesmo tempo meu poder a faz crescer,
És vida em minha vida,
Mesmo Eu tendo saído de ti.
A sabedoria me reveste a cada tempo,
E a tua alegria descansa em meus passos.
Proteges a mim enquanto cuido do infinito.
Ouço a voz daquele que brada na beira do rio,
Irei ao seu encontro, para receber o dom que o Pai me deu,
E fortalecido pelo Espírito farei do deserto meu lar,
Nele mostrarei ao mundo que o Senhor é meu Deus,
E que sua misericórdia Eu irei revelar.
Exaltam o meu nome os pequeninos:
Dos leprosos recebo a adoração,
Os pecadores descansam em minha presença,
Alegra-se neles o meu coração.
Os humildes veem em mim o Deus
Que se esconde dos ímpios em meio aos trigais,
No corpo frágil veem o dom da vida do próprio criador.
Que livra do mal o seu povo, e
Expulsa da Terra os que outrora a dominava,
Tratando-os sem nenhum pudor.
Os meus ouvem a minha voz,
Um a um os amigos se achegam,
São sementes do reino,
Plantadas em um mundo atroz.
Observo a alma dos que me rodeiam:
Do mais amável ao impetuoso,
Os sábios e a gente simples do meu povo,
Homens de fé que buscam a verdade,
Encontram-na em parábolas na voz do próprio criador.
Vinde a mim os que estão cansados,
Eis que chega o Consolador.