Eu e Cristo - Genesis 10 ao 19

Eu fui nação multiplicada a cada dia.

Ele era o arco da aliança que surgia.

Eu fui o orgulho que quis alcançar o céu.

Ele era o júri que instituiu Babel.

Eu fui a raça humana que o mundo enchia.

Ele era a glória que a humanidade não via.

Eu fui Abrão, idólatra tal pai e avós.

Ele era o Deus que me deixou ouviu sua voz.

Eu fui o homem que sem merecer, fui salvo.

Ele era quem de sua promessa me fez alvo.

Eu fui quem na necessidade fui pro Egito.

Ele era quem me prosperou e fez bendito.

Eu fui pastor que contendia com os demais.

Ele era quem, em meio as brigas, trouxe paz.

Eu fui quem, enganado, escolhi Sodoma.

Ele era o tio que ao sobrinho não abandona.

Eu fui aquele que à Gomorra disse NÃO.

Ele era o meu escudo e grande galardão.

Eu fui quem nos olhos da fé havia venda.

Ele era o céu de estrelas por fora da tenda.

Eu fui quem, fraco, no sacrifício dormia.

Ele era o fogo que aliança fazia.

Eu fui Agar que desprezava a autoridade.

Ele era o Anjo do Senhor da humildade.

Eu fui Sarai que impaciente, pus a mão.

Ele era os anos de silêncio em correção.

Eu fui quem quis obedecer e fiz mal feito.

Ele era a voz que dizia "anda... perfeito".

Eu fui quem riu e da bênção não fiz questão.

Ele era a faca cravando a circuncisão.

Eu fui quem nessa marca suportei a dor.

Ele era o que, marcando, diz: ÉS DO SENHOR.

Eu fui Abrão que, de altura, a força some.

Ele era o Deus que me transforma vida e nome

Eu fui o homem que o sol me ardia a tez.

Ele era quem me visita em forma de três.

Eu fui Sarai que, da promessa, dei risada.

Ele era o Deus do impossível em minha morada.

Eu fui o Ló, que arrependido, me afligia.

Ele era o Deus em dois que me visitaria.

Eu fui quem em Gomorra estive em perigo.

Ele era quem cegava os meus inimigos.

Eu fui o pecador que amargava no fel.

Ele era o justo que trouxe fogo do céu.

Eu fui o digno de justa danação.

Ele era quem, do tio, ouviu a intercessão.

Eu fui quem merecia em Sodoma queimar.

Ele era quem me refugiou em Zoar.

Eu fui, sim, quem fiz da minha família escória.

Ele era a vida que gerava nova história... (Rute)

Continua...

Leandro Severo da Silva
Enviado por Leandro Severo da Silva em 05/06/2020
Reeditado em 05/06/2020
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