Babilônia.
Salmo 137
Babilônia, o pecado que nos aprisiona.
Cerra nossas mãos que já não louvam a Deus,
Retira a força dos pés, que já não procuram a Casa do Senhor.
Àqueles que outrora proclamavam a Palavra, silenciaram.
O pecado tira do povo a sabedoria, que os direcionaria aos braços de Deus.
Tornam-se escravos!
Suas gerações são filhos da desobediência.
Entornam o pecado com sofreguidão,
Como as crianças em aleitamento.
Sorvem a própria destruição.
Em suas veias injetam a morte pelo prazer,
Desprezam a vida que receberam,
Entregam a vida em troca de momentos de euforia.
Do olfato fazem recipientes de ilusão,
Farejam a própria destruição em becos e lares destruídos.
Exilados em si mesmos, algemados e jogados em calabouços,
Implantados no próprio coração.
Não lutam mais,
Deixaram-se reduzir a nada.
A luz de seus caminhos resolveram apagar,
A Palavra que os orientava resolveram descartar,
Deus que os fortalecia, resolveram ignorar.
Escravos de si mesmos!
Marcham para o abismo,
Embrenham-se no deserto,
Mas o mar não irá se abrir,
Os ventos não soprarão,
Se sobre o mar quiser andar, eis que afundará.
Mas, se voltarem ao Caminho do Senhor,
Este os receberá,
Em suas lutas Ele estará presente,
De sua dor partilhará,
Das amarras os soltará,
A visão irá restituir,
Fortalecerá os vossos pés,
E as palavras de sabedoria os salvarão.