Babilônia.

Salmo 137

Babilônia, o pecado que nos aprisiona.

Cerra nossas mãos que já não louvam a Deus,

Retira a força dos pés, que já não procuram a Casa do Senhor.

Àqueles que outrora proclamavam a Palavra, silenciaram.

O pecado tira do povo a sabedoria, que os direcionaria aos braços de Deus.

Tornam-se escravos!

Suas gerações são filhos da desobediência.

Entornam o pecado com sofreguidão,

Como as crianças em aleitamento.

Sorvem a própria destruição.

Em suas veias injetam a morte pelo prazer,

Desprezam a vida que receberam,

Entregam a vida em troca de momentos de euforia.

Do olfato fazem recipientes de ilusão,

Farejam a própria destruição em becos e lares destruídos.

Exilados em si mesmos, algemados e jogados em calabouços,

Implantados no próprio coração.

Não lutam mais,

Deixaram-se reduzir a nada.

A luz de seus caminhos resolveram apagar,

A Palavra que os orientava resolveram descartar,

Deus que os fortalecia, resolveram ignorar.

Escravos de si mesmos!

Marcham para o abismo,

Embrenham-se no deserto,

Mas o mar não irá se abrir,

Os ventos não soprarão,

Se sobre o mar quiser andar, eis que afundará.

Mas, se voltarem ao Caminho do Senhor,

Este os receberá,

Em suas lutas Ele estará presente,

De sua dor partilhará,

Das amarras os soltará,

A visão irá restituir,

Fortalecerá os vossos pés,

E as palavras de sabedoria os salvarão.

Sérgio Ricardo de Carvalho
Enviado por Sérgio Ricardo de Carvalho em 26/04/2020
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