Graça
Graça
Salmo 123
Das mãos do Senhor vêem bênçãos e gestos de amor,
Por seu querer trouxe alegria à festa que se findava,
Dos tristes habitantes de Canaã.
Achegando-se um paralítico, e
Vendo-o desesperado,
Colocou-se ao seu lado,
Mandou-o levantar-se e pronto,
Por seu amor ele ficou curado.
Do cortejo da viúva Ele se compadeceu,
Filho único disse ela, Ele logo a acolheu,
E depois exclamou : Toma o teu filho, assim quero Eu.
Dez andavam pela estrada, com respeito O procuraram,
Mas dos dez um só voltou.
O meu povo é insensato,
Pecam pela ingratidão afirmou.
E a pedra não pegou, poderia ter pegado,
Mas se todos foram embora,
Seu perdão estava dado.
Minhas mãos, a ti estendo, vai em paz , não pequeis mais.
Levantou a mão ao alto,
Apontando para Zaqueu
Gesto simples, mas sagrado,
Que lhe abriu o coração, o havia conquistado,
Mais uma ovelha desgarrada,
No livro da vida anotado.
Pelo amigo Ele chorou,
Pelo tanto que o amava,
Suas lágrimas foram sementes,
Para a compaixão do Pai,
Que sempre O escutava.
Ele o ressuscitaria
Pois ao seu Filho ouvia,
Estava sempre ao seu lado,
E o seu poder a todos mostraria,
Muitos mais O ouviriam, a partir daquele dia.
Na cruz perdoou,
Temeu, mas não desobedeceu,
Ao Pai que assim quisera:
Fazer de seu sacrifício o trunfo da vitória,
Sobre a morte que aos seus filhos se impôs,
Resgatou-os de uma só vez,
Misericórdia e graça a todos chegaram,
Sobre os que buscam a salvação,
Fez de todos um só corpo,
Resgatar a todos, da igreja é a missão.