Ressurreição
Ressurreição
Desde a Crucificação,
discípulos dormitavam,
O medo era grande,
A preocupação maior,
Escondidos numa casa,
Num quarto era o refugio,
Temiam os seus algozes,
E suas retaliações!
Mas de madrugada,
Saiu Maria Madalena,
Com outras mulheres,
Ao sepulcro foram levar,
O unguento olorante,
A ungir o corpo santo,
Do seu Senhor morto,
Como manda o ritual!
Madalena caminhava,
Pressurosa e comovida,
Ia visitar a tumba,
Do seu Senhor querido,
Que a havia libertado,
Das garras do maligno,
E a fizera conhecer,
O seu amor divino!
Ao chegar ao sepulcro,
Vendo a pedra removida,
Num canto um pano pulcro,
A Ara estando vazia,
E não vendo o Senhor,
Ficou desesperada,
Madalena muito chorou,
numa pedra assentada!
E orava a Adonay,
Deus Santo de Israel,
Senhor, onde puseste,
O meu Senhor querido?
Sua alma estava aflita,
O coração desolado,
Ela não se lembrava,
O que Ele havia falado!
Eu Irei ressuscitar,
Ao raiar o terceiro dia,
A morte não me deterá,
A tumba estará vazia,
Estarei convosco amigos,
Ainda que por poucos dias,
Meu corpo jazerá ali,
Somente por três dias!
E estando ali chorando,
E fazendo suas lamurias,
Tendo por companhia,
As lindas flores do horto,
De repente, uma voz,
Mulher, porque choras,
Tu procuras um vivente,
Aqui dentre os mortos?
Ela ainda não reconhece,
De Jesus a voz suave,
Pensou ser o jardineiro,
Que a interpelasse, e disse:
Senhor, onde o puseste,
Aonde tu o guardaste,
Senhor eu quero ainda,
Ver o seu olhar celeste!
E Ele sussurrou
com sua voz divina,
Maria, porque choras?
Ela então reconhece,
Num instante a voz amada,
Rabi, Rabi, querido
Oh, meu mestre divino,
Exclama entusiasmada!
Maria, não me toques,
Inda não fui para o Pai,
Ide depressa á Galileia,
E ali aos meus anunciai,
Que eu já ressuscitei,
Não estou mais retido,
Das cadeias da morte,
Eu retornei redivivo!
E Maria Madalena,
Saiu muito apressada,
Feliz, foi á Galileia,
Avisar que viu a Cristo
Ainda lá no horto, e que
Ele acabara de ressuscitar,
E vinha ter com eles,
Era somente esperar!
Os discípulos pensaram,
Coitada, ela está louca,
Parece que delira,
Mas ela confirmava,
Eu o vi, me acredita...
E imagine minha gente,
A grande alegria,
Quando entre eles,
Aparece ressuscitado,
Jesus Cristo, O messias!
Ressurreição
Desde a Crucificação,
discípulos dormitavam,
O medo era grande,
A preocupação maior,
Escondidos numa casa,
Num quarto era o refugio,
Temiam os seus algozes,
E suas retaliações!
Mas de madrugada,
Saiu Maria Madalena,
Com outras mulheres,
Ao sepulcro foram levar,
O unguento olorante,
A ungir o corpo santo,
Do seu Senhor morto,
Como manda o ritual!
Madalena caminhava,
Pressurosa e comovida,
Ia visitar a tumba,
Do seu Senhor querido,
Que a havia libertado,
Das garras do maligno,
E a fizera conhecer,
O seu amor divino!
Ao chegar ao sepulcro,
Vendo a pedra removida,
Num canto um pano pulcro,
A Ara estando vazia,
E não vendo o Senhor,
Ficou desesperada,
Madalena muito chorou,
numa pedra assentada!
E orava a Adonay,
Deus Santo de Israel,
Senhor, onde puseste,
O meu Senhor querido?
Sua alma estava aflita,
O coração desolado,
Ela não se lembrava,
O que Ele havia falado!
Eu Irei ressuscitar,
Ao raiar o terceiro dia,
A morte não me deterá,
A tumba estará vazia,
Estarei convosco amigos,
Ainda que por poucos dias,
Meu corpo jazerá ali,
Somente por três dias!
E estando ali chorando,
E fazendo suas lamurias,
Tendo por companhia,
As lindas flores do horto,
De repente, uma voz,
Mulher, porque choras,
Tu procuras um vivente,
Aqui dentre os mortos?
Ela ainda não reconhece,
De Jesus a voz suave,
Pensou ser o jardineiro,
Que a interpelasse, e disse:
Senhor, onde o puseste,
Aonde tu o guardaste,
Senhor eu quero ainda,
Ver o seu olhar celeste!
E Ele sussurrou
com sua voz divina,
Maria, porque choras?
Ela então reconhece,
Num instante a voz amada,
Rabi, Rabi, querido
Oh, meu mestre divino,
Exclama entusiasmada!
Maria, não me toques,
Inda não fui para o Pai,
Ide depressa á Galileia,
E ali aos meus anunciai,
Que eu já ressuscitei,
Não estou mais retido,
Das cadeias da morte,
Eu retornei redivivo!
E Maria Madalena,
Saiu muito apressada,
Feliz, foi á Galileia,
Avisar que viu a Cristo
Ainda lá no horto, e que
Ele acabara de ressuscitar,
E vinha ter com eles,
Era somente esperar!
Os discípulos pensaram,
Coitada, ela está louca,
Parece que delira,
Mas ela confirmava,
Eu o vi, me acredita...
E imagine minha gente,
A grande alegria,
Quando entre eles,
Aparece ressuscitado,
Jesus Cristo, O messias!