O Vaso e o Oleiro.
O Vaso e o Oleiro.
Salmo 119, 89-112
Palavra,
Um de meus codinomes,
Eu Sou, Misericordioso, Sabedoria Divina,
O Amigo que está sempre contigo.
Perfeição, não há como rebater,
Murmuram, desdenham, mas sabem de seu poder.
Viver a Palavra, para que Ela viva em mim,
Ou rejeitá-la e sentir o vazio na alma peregrina,
Sem destino, inconsolável.
Negar a Palavra é negar a si mesmo,
Pode o vaso negar o oleiro?
O ouro puro se gabar diante do ourives?
O móvel diante do marceneiro,
Eu Sou a Palavra,
Destruo reinados ou os exalto,
Abençôo os humilhados e faço cair os soberbos,
Dou vida aos que me ouvem,
Alegria a quem a medita,
Esperança aos que caem em abismos,
Sou o Bom Pastor,
Deixo as noventa e nove para o resgatar.
Minha sabedoria vem de Deus, Aba Pai!
É mais doce que o mel,
Guia os meus passos,
E é luz para o meu caminho.
Não tentarei ao Senhor meu Deus,
Lançar-me-ei somente em teus braços,
Meus ouvidos estarão cerrados a outros,
Que tentam me afastar de Ti,
Diante de outros jamais me prostrarei.
Somente tu és Deus.