Riqueza de minha alma.

Salmo 119 , 17-38

Observo os ímpios,

Nada questionam, apenas vivem,

Não há caminho a seguir,

Simplesmente acordam e vão dormir,

Entre um e outro nada planejam,

Exceto o bel prazer.

O vazio de suas palavras e de suas ações,

Mostram a fraqueza do ser,

Quando longe de ti Senhor.

Servem a ídolos que nada lhes trazem,

A não ser a ilusão.

Entretem-se com barros e cores,

Anéis e motores,

Diplomas e construções,

Fáceis de manobrar;

Mas, nada disso os leva a Ti.

O conhecimento sem a vossa sabedoria é vão,

Os bens sem a tua presença é tropeço, traças irão corroer.

As riquezas sem teu amor é fado, provoca temores,

Dores e levam os ímpios a um triste fim.

Minha alma se aquebranta diante de Ti,

Cai o meu semblante diante da tristeza do ser humano.

Nada quero para mim,

Minha riqueza é a tua Palavra.

Do pó me levantas e dá a sabedoria ao teu servo,

Para que não brote em mim a cobiça,

E que me tragam tristeza junto com o ouro e a prata.

Vaidade humana, tudo é vaidade

Cobiçam a beleza, os bens e a vida,

Vivem de aparência, e remoem a tristeza,

Quanto a mim, deleito-me em tua Palavra.