Ausência
Ausência.
Salmo 112
Temer ao Senhor,
E sentir-se feliz ao ouvir sua voz,
Mesmo sendo de repreensão,
Acatar como uma criança,
Em que a maldade não impera, e puro é seu coração,
Logo se aninha sob um abraço do amado pai,
Pois, em sua pequenez tem nele sua esperança.
Chorar por um momento, mas alegrar-se com o seu perdão.
Temer e amar, palavras que não devem se desligar,
Fazer do nosso jeito, mas em seguida reparar,
Caminho errado! Pisca um alerta em nosso interior,
É Deus nos orientando,
Ouçamos com muito amor.
Saúde nos é dada, força em nossas mãos.
Retribuamos com misericórdia e amor no coração,
Somos os braços de Deus para com os mais fracos,
A resposta de Deus aos clamores,
E somos sua sabedoria quando a sua Palavra proclamamos.
Se ouço o zunir das setas, voando em minha direção,
Desvio-me e pego rapidamente em suas mãos
Não vacilo, lanço-me de joelhos,
Colocando o rosto ao chão.
Temer somente a Deus, que nos livra do mal,
Doemos a vida aos pobres, cuidemos de seu viver,
Pois tudo que recebemos, é do Senhor e devemos reconhecer.
Os ímpios desfalecem,
Ao verem as tuas bênçãos a nós chegar,
Enquanto a tristeza corrói a alma,
Daqueles que não se empenham em te buscar,
Não vivem o amor, mas optam pelo próprio eu,
Vivem o egoísmo e na solidão provam o que os esperam,
Reservado aos que irão para o vale da perdição.
A dor de tua ausência prova ainda nesta vida,
É como o terror da noite,
Para aqueles que optam pelo mal e pelo vazio da morte,
Que os rodeia, pois vivem o ódio e o rancor,
Trazendo para si imensa dor.