Realidade cruel
Oh vida, ho vida!
Que triste!
Estupram a verdade
Sem nenhuma piedade,
Homem de hoje
Foge da responsabilidade
De tornar-se homem de verdade;
Tudo agora é contraditório,
Vende-se integridade
Por míseras promiscuidades,
Mísera fama e atenção,
esquece-se
Que não estamos seguros nesta
Terra, estamos num caminho
Que já é possível enxergar o fim;
O comboio já tocou pim, pim
Convidando-nos para ir
E deste mundo desistir,
Deixando pra trás
Toda popularidade e
Vaidades, pois
O amor está carro
Para não dizer
Que tornou-se raro
Encontrar em diversos
Corações,
Segrega-se a liberdade
Expondo-a ao suplício inefável,
Que cultive-se mais
O termo mais culto e afável,
Amor, amor, quem dera
se fôssemos homens amáveis
Como nos era esperado ser;
Está tudo perdido?
Não cabe a mim
Decidir isto,
Pois a vida é resumida
No amor de Cristo;