A chave que abre os céus
Num quarto sozinha eu escrevo
Um poema sem nexo
A solidão que arrebata meu peito
Não me deixa ver no espelho meu reflexo
Minha tristeza está em seu auge
E o deserto parece que não tem fim
O inimigo aos poucos me aflige
Jogando seus dardos inflamados em mim
Meu coração começa a acelerar
E as lágrimas deslizam em minha face
Então o Espírito Santo me faz lembrar
Que quando estou fraca é que sou forte
Ele me lembra que nessa hora
Preciso minha fé renovar
Então dobro meus joelhos, sem pressa e sem demora
E com toda minha alma começo a orar
E ao terminar levanto, ergo a cabeça e sigo em frente
Com toda certeza da minha vitória
E na batalha até o fim serei valente
Pois bem sei que a minha recompensa será la na glória