ÍMPIOS
Os ímpios
Acorrentados pelos desejos
escravizados pelo querer
Exibidos e orgulhosos
perdidos no mundo do ter
Seguem no vazio inexplicável
Na onda da insatisfação
Nada os torna completos
Nem os amuletos em suas mãos
Os bens que ganham na injustiça
São consumidos pelo mal
Escorregam entre os dedos
São frutos da falsa moral
Assim caminha o ímpio
Com a corda no pescoço
Ao frustrar as expectativas
Nada lhes servirá de consolo
O justo come do suor do rosto
Agradece o pão de cada dia
Estende a mão ao necessitado
A gratidão a Deus em seu rosto irradia.