DEUS NA CAVERNA
A verdade é que eu verso comigo...
E nisso confronto os sentimentos existentes.
Entretanto, não se pode negar nada,
E o nada é a busco por alguma coisa!
Abraçar o amor, tem um intenso significado,
Que é não ter de forma alguma na vida,
Uma percepção que seja egocêntrica do mundo,
Mas sim, a revelação do encontro com a luminosidade!
Pois no silêncio da caverna,
A luz entra dissipando a nevoa,
Sendo sem si mesma translúcida,
Como não se pode enxergar nitidamente,
Então, os sentidos passam a serem a ação
Indispensável para o ser humano e sua natureza.
Observo os pássaros cantarolando,
Um canto lírico a ecoar no lugar sublime,
Fazendo-me elevar o espírito,
Juntamente com os pensamentos vivos.
Digo também sobre o tal perfume doce,
Cujo aroma vem impregnar a gruta,
Deixando o vasto momento inspirador
Entre o ser e o Sagrado amoroso,
Repleto de gentileza e ternura nos olhos!
Rompe-se o véu a qual cobre o sacrário do coração,
Descubro a face de Deus, enquanto termino de escrever,
Porém, somente por um instante...
O instante termina o seu período.
Percebo ser a hora de sair de onde estou,

Para verificar os meus erros.

20/01/2020
Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor)
Enviado por Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor) em 20/01/2020
Reeditado em 20/01/2020
Código do texto: T6846091
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