João Batista
João Batista!
Sesteava João Batista sua ceia
Pois degustara rechonchudos gafanhotos
Observava uma aranha em sua teia
A sobremesa seriam mel e brotos.
Com a fraqueza, matéria prima dos mortais
Pensou rapidamente assim consigo
E se O Senhor se apiedasse dos meus ais,
E fizesse essa árvore seca dar-me um figo?
Debaixo de uma figueira adormecida
Batizava os penitentes no amor
Feliz com a missão de sua vida.
Aplainava os caminhos do Senhor.
Súbito e já quase adormecido
Caiu em sua cabeça grande figo
Sem lhe carecer explicação!
Feliz e totalmente saciado
- filosofasse, escreveria um tratado
Sobre a fé, O amor e a razão!
A paz João!