TAMBÉM SÃO MEUS OS ESPINHOS


Não precisa alguém falar
Aprendi essa verdade,
A coroa que ganhaste
Como prêmio de crueldade,
Nela estavam os espinhos
Frutos de minha maldade.

Sei o quanto já falhei
Nesta vida que me deste,
Quantas vezes não vivi
A palavra que disseste,
Sem pensar que meus pecados
Me tiram do lar Celeste.

Minha fé, porém resiste
E há em mim tanta esperança,
O que aprendi, insiste
Desde o tempo de criança,
O mal não logrará êxito
Ponho em Ti toda confiança!

Bendito para sempre és Tu
Oh, Deus-Pai universal,
A Ti a glória e o louvor,
No reino Celestial!
Amo a Vós e aos meus irmãos,
E peço as Tuas bênçãos
Sobre este mundo desigual!


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Aparecida Ramos
Enviado por Aparecida Ramos em 25/11/2019
Reeditado em 02/12/2019
Código do texto: T6803830
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