Rainha Ester
Bela Ester
Parece imponente sobre seu trono
Doce engano
Seus súditos
Clamam por ti
Seus olhos carregam tristeza
Em seus ombros
Pesado fardo
Dores a faz sentir
A mesma luz que te irradia
O teu peito vem amargar
Pois tua momentânea alegria
Agora te faz chorar
Sob o manto do desespero
Suplica cheia de medo
Temendo pela própria vida
Só Deus
Pra te ajudar
Sob as marcas do sangue
Caminha para o desconhecido
Sob a voz dos trovões
Que ecoam em seus ouvidos
Seu coração acelera
Pois as leis quebrara
Quem dera
Que Deus toque no rei
Para o cetro estender pra ela
Sua fé inabalável
É tudo que lhe resta
Disposta a pular no escuro
Abriu todas as portas
Quebrou muros
Murmurou num sussurro
Se tiver que perecer
Perecerei agora
No caminho para a aurora
Os olhares do absurdo
Lhe cercam em ventania
O rei lhe estende o cetro
Adoçando um pouco a vida
Usou de sabedoria
Para um jantar caprichado
Convida o Rei
Também Hamã
O homem que ameaça-lhe a vida
Depois do segundo jantar
O rei já sem paciência
Pede-me o que queres
Te darei a minha bênção
O homem que está do teu lado
Ameaça meu povo cansado
E a tua rainha
Está sob esta setença
Te imploro que ninguém pereça
O rei mais que admirado
Com a crueldade de Hamã
Pede que ele seja enforcado
Terminando com sua vida vã
Bela Ester foi salva
Do seu destino cruel
Seu povo teve o direito
De no dia determinado
Lutar e salvar os seus