Um Mestre, um Senhor que sofreu por amor.
Estava só e pus-me a viajar em minha imaginação.
E transportei-me para o dia da dura crucificação.
Lá estava eu caminhando ao lado do Senhor Jesus.
E ao vê-lo levando e seu ombro a pesada cruz.
Pensei comigo mesmo era minha Ele me salvou.
Ao ver suas costas feridas pelo relho da ingratidão.
Pensei: era para ser a minha, mas Ele me salvou.
Ao ver sua face desfigurada pela malvada ação.
Pensei: eu merecia as bofetadas, mas Ele me salvou.
Ao ver a coroa aguda dos espinhos que eu os plantei.
Pensei: eram meus os espinhos, mas Ele me salvou.
Ao ver entrar os doidos cravos em sua carne, chorei.
Porque eles eram para mim, mas Ele me salvou.
E ao levantarem na cruz seu corpo ferido e inocente.
Soube que era eu que devia estar ali; Ele me salvou.
E quando o pecado o fez ao olhar do Pai indiferente.
Era por causa do meu pecado, que Ele pra si tomou.
Ah! Querido Mestre, meu Senhor meu salvador.
Que tudo sofreu, e sua vida deu ao meu favor.
Para que eu tivesse vida na plenitude do amor.
Toma Senhor a minha vida, me faça seu servidor.
(Molivars).