LINHA DO HORIZONTE
 
Eu sigo rotas traçadas
Sob o desespero
De quem se olha no espelho
E não vê nada além
De seus olhos vermelhos
 
Retiro as pedras do caminho
Ferindo a pele como espinhos
Eu persisto sempre sozinho
Tentando alcançar
A fugídia linha do horizonte
 
Meus passos revelam meus segredos
Meus temores, tremores e medos
Meus acertos e meus erros
E as lágrimas que afloram
Quando se vê os sonhos
Escampando entre os dedos
 
Mas eu sigo, andando a esmo
Eu consigo, digo a mim mesmo
Só eu sei a que mundo pertenço
Eu sofro, eu sangro
Mas é pela cruz
Que eu sempre venço

 
Cláudio Antonio Mendes
Enviado por Cláudio Antonio Mendes em 05/07/2019
Reeditado em 29/08/2019
Código do texto: T6689324
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