FELIZES
Felizes os pobres de espírito
Que repousam os seus corações
Na dependência do Divino
Entregam-se em Santas mãos
Felizes os que choram
Lágrimas de arrependimento
Do "eu" desnudam a razão
Deságuam com joelhos no chão
Felizes os que se negam
Fogem para longe do pecado
Da luxúria, da vanglória
Do homem mal e insensato
Felizes os mansos
Ricos do singelo dom
Livres seguem sem ter medo
Do que virá no amanhã.