Vaidade
Vaidade
Salmo 4, 1-9
Governos e governantes,
Até quando os suportarei?
Vossos crimes chegam a mim a todo instante,
Negais ao meu povo o que lhes proponho,
Desviam os olhos das necessidades daqueles,
Que Eu observo com muito amor.
Deixam de lado os idosos, as viúvas
E não dão segurança à minhas crianças.
Permitem o mal, por causa de ganhos que jamais os ajudarão,
A não ser para comprar a própria cova,
Com ele comprarão lápides em que escreverão:
Aqui jaz um dos que enfrentou o Senhor.
Pois, tudo que não se sustenta em mim, cai por terra.
Sabem disso e me afrontam.
Ouvistes de vossos pais, em praças e púlpitos,
E mesmo assim desdenham de mim.
Não descansarão, não o deixarei,
Pois, fazem da vaidade o seu troféu,
Suntuosidade é o que desejam,
E ainda serem aclamados por aqueles que nada compreendem,
Desprezam a sabedoria que vem de mim somente,
Dia a dia acumulam ira,
Mentem, não cumprem o que lhes determino.
Dizem: Eis-me aqui,
E depois riem de mim.
Não esticam vossos braços em favor dos oprimidos,
Sabem que sempre vencerei, por que me testam?
Conhecem o meu poder.
Eis que cobrarei de vós,
Se deixarem ainda assim de ouvir a minha voz.
Sempre lutarei pelos meus,
E estes um dia deitar-se ao e descansarão,
Quanto a vós,
O terror noturno os abaterá.