Vaidade

Vaidade

Salmo 4, 1-9

Governos e governantes,

Até quando os suportarei?

Vossos crimes chegam a mim a todo instante,

Negais ao meu povo o que lhes proponho,

Desviam os olhos das necessidades daqueles,

Que Eu observo com muito amor.

Deixam de lado os idosos, as viúvas

E não dão segurança à minhas crianças.

Permitem o mal, por causa de ganhos que jamais os ajudarão,

A não ser para comprar a própria cova,

Com ele comprarão lápides em que escreverão:

Aqui jaz um dos que enfrentou o Senhor.

Pois, tudo que não se sustenta em mim, cai por terra.

Sabem disso e me afrontam.

Ouvistes de vossos pais, em praças e púlpitos,

E mesmo assim desdenham de mim.

Não descansarão, não o deixarei,

Pois, fazem da vaidade o seu troféu,

Suntuosidade é o que desejam,

E ainda serem aclamados por aqueles que nada compreendem,

Desprezam a sabedoria que vem de mim somente,

Dia a dia acumulam ira,

Mentem, não cumprem o que lhes determino.

Dizem: Eis-me aqui,

E depois riem de mim.

Não esticam vossos braços em favor dos oprimidos,

Sabem que sempre vencerei, por que me testam?

Conhecem o meu poder.

Eis que cobrarei de vós,

Se deixarem ainda assim de ouvir a minha voz.

Sempre lutarei pelos meus,

E estes um dia deitar-se ao e descansarão,

Quanto a vós,

O terror noturno os abaterá.

Sérgio Ricardo de Carvalho
Enviado por Sérgio Ricardo de Carvalho em 02/07/2019
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