O Silêncio de Deus
O Silêncio de Deus
Lc.8, 1-5
O Silêncio de Deus,
A natureza antes inquieta,
Agora se acalma,
Deixa o vento suave sobre ela soprar,
Caminhos de nuvens desfilam no céu,
Mas aquietam as águas sobre os filhos de Deus.
O sol já não queima com tanto furor,
Uma breve bonança nos dá o Senhor.
Os rios estão doces, com águas claras e límpidas,
O mar e suas ondas já não nos castigam.
Trovões e raios não assustam crianças e cães,
Raios cortam o céu, mas não os tememos mais.
É o Silêncio de Deus.
Orações chegam aos céus
E pedem justiça,
Que com misericórdia chegam a nós.
Uma a uma as taças da ira caem sobre os maus,
Mas livra os justos de sofrimento sem igual.
O fim do silêncio,
Agora com muitos trovões e raios cruzando os céus.
É a voz do Senhor impondo a justiça sobre os que restaram,
Experimentarão do fel,
O amargor do Senhor, as taças de seu furor.
São tantos clamores, e são tantos ais,
Com muitas tristezas,
Não vistas jamais.
A Terra se abala diante de seu Senhor,
Já não se ouve dos maus o clamor.