O Silêncio de Deus

O Silêncio de Deus

Lc.8, 1-5

O Silêncio de Deus,

A natureza antes inquieta,

Agora se acalma,

Deixa o vento suave sobre ela soprar,

Caminhos de nuvens desfilam no céu,

Mas aquietam as águas sobre os filhos de Deus.

O sol já não queima com tanto furor,

Uma breve bonança nos dá o Senhor.

Os rios estão doces, com águas claras e límpidas,

O mar e suas ondas já não nos castigam.

Trovões e raios não assustam crianças e cães,

Raios cortam o céu, mas não os tememos mais.

É o Silêncio de Deus.

Orações chegam aos céus

E pedem justiça,

Que com misericórdia chegam a nós.

Uma a uma as taças da ira caem sobre os maus,

Mas livra os justos de sofrimento sem igual.

O fim do silêncio,

Agora com muitos trovões e raios cruzando os céus.

É a voz do Senhor impondo a justiça sobre os que restaram,

Experimentarão do fel,

O amargor do Senhor, as taças de seu furor.

São tantos clamores, e são tantos ais,

Com muitas tristezas,

Não vistas jamais.

A Terra se abala diante de seu Senhor,

Já não se ouve dos maus o clamor.

Sérgio Ricardo de Carvalho
Enviado por Sérgio Ricardo de Carvalho em 29/04/2019
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