PROCISSÃO DAS ALMAS
Um silêncio fúnebre
se espalha pelos becos
e ruas desta cidade.
O relógio da Sé
soa meia-noite.
Vozes estranhas
e passos se aproximando,
ao longe...
Eis que surgem,
em procissão,
almas penadas,
( vivas e encapuzadas!),
sob o olhar trêmulo da lua.
( do livro “ Bateia Lírica” – Gráfica Ouro Preto-MG-1991.)