PELO SOCORRO DIVINO

 
Numa rua imunda, abandonada e silenciosa
Ando e tropeço,  ai que medo da escuridão
Este  medo, creio,  é só um sintoma da solidão
Fantasmas circulam por praças abandonadas
Mendigos dormem sobre os bancos imundos
Frio, fome e solidão...nada mais os importa
Me desespero vendo este estranho mundo
Estamos então a beira do terrível apocalipse?
Quem nos poderá ajudar?  
Calo-me, me escondo acovardado
A sós oro com fé  por este mundo caótico