Poema: Ramo Enxertado
Estive distante da raiz e da seiva de oliveira
Tropecei e caí num lamaçal fétido
Era gentil enxertada
Tornei-me ramo quebrado
Poupaste pela Sua bondade
Remiste pela Sua misericórdia
Estive envolta a cerca de espinhos como Gómer
Tropecei e caí num labirinto de ilusões calientes
Era noiva prudente de Cristo
Tornei-me ovelha perdida da casa do Pai
Poupaste pela Sua benignidade
Remiste pela Sua caridade
Havia um abismo profundo adiante de mim
Informação veloz perturba instantaneamente meu sono
Estive no fundo do túnel
Havia trevas, confusão mental e desilusão
Tornei-me insalubre
Andei a esmo
Vaguei em caminhos de morte
Todavia, fui vista pelo Bom Samaritano
E, novamente em cântico atravessei o “mar vermelho”
Saindo do Egito sem nenhuma lembrança
Rumo a Canaã Celestial
Convidei o Cordeiro de Deus para ceia comigo
Indubitavelmente meu enlace será restaurado
Feliz Páscoa